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Asma e Gravidez: existe algum risco?

A asma é um dos problemas respiratórios crônicos mais comuns que podem afetar as mulheres durante a gravidez1. Só para se ter uma ideia, estima-se que os sintomas da doença possam ser sentidos em até 4% das gestações no mundo todo!2 É por isso que muitas vezes as pessoas se perguntam se a asma durante a gravidez pode representar algum risco para a mãe e o bebê.

Mas a verdade é que, com um bom controle da asma, é possível reduzir - e muito - os riscos de complicações durante a gestação2,3. Entenda melhor a relação entre asma e gravidez e como lidar com isso!

Asma e gravidez: qual a relação e os riscos?
A asma é uma doença respiratória inflamatória crônica, ou seja, que não tem cura. E uma das principais características da asma é o seu comportamento variável, com efeitos diferentes em cada pessoa2. Estudos indicam que um terço das mulheres asmáticas apresentam melhora dos sintomas durante a gravidez, um terço se mantém estável e um terço tem a situação agravada2,3.

A piora dos sintomas da asma pode ser explicada por alterações na função pulmonar das mulheres grávidas devido a mudanças causadas pela própria gravidez1,3. Por exemplo, o volume total de ar que cabe nos pulmões (capacidade funcional respiratória) fica reduzido e a ventilação e o consumo de oxigênio pelo organismo ficam aumentados3.

É por isso que reforça-se a importância de manter a asma sob controle durante a gravidez. Pois, quando não tratada, essa doença respiratória pode estar relacionada a diversas complicações, tanto para a mãe como para o bebê, entre elas1,3:

  • hipertensão arterial gestacional;

  • vômito excessivo (hiperemese gravídica);

  • hemorragia vaginal;

  • complicações no trabalho de parto;

  • baixo peso em recém-nascidos;

  • sofrimento fetal;

  • entre outras.

Tratamento da asma durante a gravidez
Em geral, o tratamento da asma para uma mulher grávida não difere muito do de qualquer pessoa asmática1. Mas nesses casos é importante consultar um especialista, que irá indicar o tratamento adequado para: prevenir a doença, controlar os sintomas e evitar ou reduzir as crises2. O objetivo final é garantir a saúde da mãe e do bebê3!

 Algumas das medidas recomendadas podem envolver a identificação e, posteriormente, evitar alguns dos fatores desencadeantes de crises asmáticas, como2,3:

  • exposição ativa e passiva ao tabagismo;

  • alérgenos (como ácaro, poeira, pelos de animais, etc);

  • poluentes do ar;

  • exercícios físicos;

  • exposição a alterações climáticas;

  • entre outros.

As mulheres que já faziam uso de medicamento para asma devem consultar o médico antes de dar seguimento ao tratamento. Isso porque alguns medicamentos para asma podem causar prejuízos ao feto. Da mesma forma, medicamentos recomendados para a gravidez podem desencadear crises de asma2. Portanto, é importante a realização de um tratamento e acompanhamento integrado entre o seu obstetra e seu pneumologista2.

Agora você já sabe a relação entre asma e gravidez e tem tudo o que precisa para aproveitar a sua gestação de forma tranquila e sem transtornos por causa dessa doença respiratória!

Referências
1 - Boléo-Tomé, JP. Doença respiratória e gravidez [Internet]. Acta Med Port. 2007. [Disponível em: http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340203952359-368%20(1).pdf ]

2 - Freitas, MG; Duarte, AC. Asma e gravidez – eficácia e segurança da medicação durante a gravidez [Internet]. Rev Port Pneumol. 2004. [Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0873215904050020 ]

3 - Carvalho, A; Ferreira, D; Falcão, L. Controlo da asma na criança, na grávida, no idoso e ocupacional: aspectos práticos [Internet]. Rev Port Clin Geral. 2004. [Disponível em: http://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10082/9819 ]

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